Nós somos movidos mais pelo desejo de comer do que pela necessidade de escolher os melhores alimentos. Não comemos tanto o que deveríamos comer, nem existe a preocupação com o suprimento de vitaminas. Porque o ato de comer está também associado às condições psicológicas e ao ambiente em que vivemos.
A Ciência hoje desenvolveu os complementos alimentares para suprir o que falta na alimentação cotidiana. Mas afora os avanços da Ciência, esta afirmação a seguir lhe motiva? Ou você interpreta os avanços da Ciência e da Pesquisa como uma imposição que tira a sua liberdade de escolher o que comer? Independente do seu interesse ou não no assunto, eis mais um dado científico:
Comer peixe previne problemas de visão Artigo publicado na revista científica Archives of Ophtalmology revela a relação entre gordura poli-insaturada e a saúde ocular.
O artigo basea-se nos dados de dois estudos científicos, um realizado nos Estados Unidos e outro que teve como amostra homens e mulheres australianas com mais de 49 anos. Em ambos se demonstra que uma dieta rica em peixe está relacionada com um risco reduzido de sofrer de degeneração macular: 36% no estudo norte-americano (consumo de peixe pelo menos 2 vezes por semana) e 40% (consumo de peixe pelo menos 1 vez por semana) no levado a cabo na Austrália.
O artigo sugere que este fator de protecção pode ter a ver com a gordura poli-insaturada presente em peixes como a sardinha, o salmão e o atum. As conclusões podem vir a ser confirmadas ou desmentidas já daqui a cinco anos, altura em que se conhecerão os resultados de um estudo sobre os efeitos da ingestão de óleos de peixe e de luteína sobre a macula lútea, a zona amarela com 1,5 milímetros situada no centro da retina.
